segunda-feira, 24 de março de 2008

Liberte-me

Salve-me deste vazio que me consome
Salve-me deste vazio que me destrói
Traga-me um gole do remédio dos deuses
Traga-me o remédio para a felicidade dos homens

Já não sei quem sou e o que vivi
Se tudo que vivo sequer registrei
E as passagens de harmonia que achava viver
Eram apenas miragens que criei em mim

Meus sonhos foram tragados por uma estrela negra
Minha vontade de viver, por meus medos
Não sei por quanto tempo ainda aguento
Só quero que a dor desapareça

Cale o demônio dentro de mim
Cale a fúria no meu coração
Cale a raiva que eu sinto, então
Faça-me sentir feliz

Cale o vazio do meu coração
Cale os gritos, me livre da emoção
Cale a razão das mentiras
Sufoque-me até a morte, então

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